CRIADORES
PETER BOOS
Diretor-Responsável e Produtor
Empresário brasileiro-alemão criador da agência de arte e produtora cultural Beepecriaoc Arte, existente no Rio de Janeiro desde 2012. Nasceu em Vila Velha-ES em 1985. Ator, performer, diagramador e desenhista gráfico, viodeografista, técnico cênico, escritor, produtor e agente cultural. No Rio de Janeiro desde 2003, graduou-se em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO) em 2007. É membro da Rede Santa Cruz de Ecologia e Cultura desde 2019, do da Comissão de Meio Ambiente do Círculo Comunitário de Santa Cruz (CICASC) desde 2018 e membro da Associação Amigos do Piraquê-açu (AMIP) desde 1995.
Iniciou a sua carreira artística em Aracruz-ES, em 1998, integrando o grupo amador de teatro Fazendo Cena, sob direção de Jorge de Paula. Integrou os grupos de Experimentação em Dança Crescer I e Crescer II, dirigidos por Marise Pontes Marques, em Coqueiral de Aracruz, de 1997 a 2000.
De 2006 a 2013, manteve profícua parceria com o diretor carioca Moacir Chaves, participando de importantes encenações, como: A Negra Felicidade, dramaturgia do próprio diretor; O Retorno ao Deserto, de Bernard-Marie Koltès; Labirinto, textos de Qorpo-Santo; Ecos da Inquisição, de Miriam Halfim; O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchekhov; e Macbeth, de William Shakespeare.
Em 2012, na companhia teatral Alfândega 88, foi coprodutor no Rio de Janeiro do projeto de reabertura e de ocupação do Teatro Serrador, contemplado com o Prêmio Shell Rio 2013.
Como ator, ao longo dos anos, atuou ainda em diversas montagens com diretores destacados como: Bruce Gomlevski (Festa de Família) e Diego Molina (Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo; Joaquim e as Estrelas, de Renata Mizrahi; e Édipo Rei, Sófocles).
As suas atuações teatrais que ganharam maior destaque são: Os Sapos, texto de Renata Mizrahi e direção da autora e de Priscilla Vidca; O Banqueiro Anarquista, de Fernando Pessoa, sob direção de Fernando Lopes Lima; e Elis, A Musical, texto de Nelson Motta e de Patrícia Andrade, com direção de Dennis Carvalho.
Além dos projetos mencionados, ainda atuou em leituras dramatizadas, produções de vídeo, telenovelas, espetáculos de teatro-dança e coreografias carnavalescas.
Manteve, também, durante todo o tempo, intensa atividade como designer gráfico na criação de peças publicitárias para espetáculos teatrais e para eventos culturais diversos.
No mesmo ano de 2012, Peter Boos fundou a Beepecriaoc Arte, desenvolvedora de projetos de cultura que buscam dialogar, de forma colaborativa, com a sociedade em todos os seus segmentos.
Em 2014, criou a performance Catracacatraca, que deu origem à dramaturgia premiada com o Troféu Serpente 2017 da Editora Kazuá, Catracacatraca: vozes do povo brasileiro, ambas em coautoria com Fernanda Vizeu.
No ano de 2015, vivendo na Alemanha, Peter Boos participou do festival de arte berlinense 48 Stunden Neukölln, com o tema S.O.S. – La arte salva el mundo (S.O.S. – Art saves the world). Ocasião em que mostrou o trabalho © BRAZ IL EX PO SED, na exposição central Signale.
Em 2016 ainda na capital alemã, integrou o elenco de Atlas Berlin, com direção e dramaturgia de Ana Borralho e João Galante.
Já em 2017, em Brasília-DF, apresentou a performance-tour A tour in Berlin, em coautoria com Fernanda Vizeu, na programação do IV Festival Internacional de Dança em Paisagem Urbana Marco Zero. Ainda no mesmo ano, participou como ator da encenação 10 dias que abalaram o mundo – 100 anos da revolução russa, no Armazém da Utopia, com texto de John Reed e adaptação e direção de Luiz Fernando Lobo, pela Companhia Ensaio Aberto.
Desde 2018 participa dos ciclos de leituras dramatizadas do Centro Cultural do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em 2018 “Uma visão do feminino na dramaturgia”, com curadoria e direção de Silvia Monte.
CENIRA VANACOR BARROSO
Diretora
Empresária brasileira criadora da Beepecriaoc Arte, agência de arte e produtora cultural com sede no Rio de Janeiro desde 2012. Nasceu em Santa Maria-RS em 1932. Graduada em 1956 pelo Curso de Engenharia Química da Escola Nacional de Química da Universidade do Brasil, atual Escola de Química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Foi Coordenadora do Curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) de 1987 a 1990 e Diretora da Escola de Química da UFRJ de 1982 a 1986. É membro da Rede Santa Cruz de Ecologia e Cultura (REDESCEC) desde 2019.
COLABORADORES
MARIA ALICE SILVÉRIO
Produtora
Atua como consultora de projetos da Beepecriaoc Arte desde sua fundação, em 2012. Desde 1986, trabalha como produtora cultural, depois de sua carreira como jornalista por mais de dez anos. Em São Paulo, exerceu suas atividades nos primeiros doze anos na área de produção cultural, tendo participado de eventos extremamente relevantes como a Comemoração dos 100 anos da Avenida Paulista em 1991; a criação e o desenvolvimento da Feira de Arte e Antiguidade de São Paulo; além de outros, dentre os quais, se destacam, Sunday Design, Feira Cultural Paulista, Tendências, O que é arte, o que é design, Carnaval Fasching Karnival-Carneval. Além dos eventos citados, participou de exposições dos artistas Luiz Paulo Baravelli, Marcelo Cípis, Sérgio Nikulitcheff e Xico Chavs. Também fez a curadoria de uma das primeiras experiências em galeria de design no Brasil, a Box Blue. Em Belém, capital do Pará, produziu a exposição Experiência Design, uma retrospectiva do designer Carlos Alcantarino, com oficinas para adolescentes sobre uma balsa ancorada na Baía de Guajará.
Na área teatral, Maria Alice Silvério trabalhou com os espetáculos: Vau da Sarapalha, de Luiz Carlos Vasconcellos, com o Grupo Piolin, de João Pessoa-PB; Alice através do espelho e Da arte de subir em telhados, ambos de Paulo de Moraes, com a Armazém Companhia de Teatro, do Rio de Janeiro-RJ; Breve interrupção do fim, de Gerald Thomaz, com a Companhia Primeiro Ato de Belo Horizonte-MG; Bicho solto buriti bravo, texto e direção de Júlia Emília, com a Companhia Teatrodança de São Luís-MA; Apocalipse 1.11, de Fernando Bonassi, com a Companhia Teatro da Vertigem; O fingidor e a terra prometida, de Samir Yazbek, com a Companhia Arnesto Nos Convidou; Variações enigmáticas, de Eric Emanuel Schmidt, com Paulo Autran – estes últimos em São Paulo-SP; e, ainda, no Rio de Janeiro-RJ, Imagens da Quimera, com o Grupo Moitará; Inimigo da Classe, de Nigel Williams, com direção de Sidnei Cruz; O língua solta e Ecos da Inquisição, de Miriam Halfim; Patagônia, de Furio Lonza, com direção de Xando Graça; Joaquim e as estrelas, de Renata Mizrahi, e Bette Davis e a Máquina de Coca-Cola, de Jô Bilac e Renata Mizrahi, ambos com a Companhia Teatro de Nós, sob direção de Diego Molina; Lar longe lar, de Miriam Halfim, com direção de Gilberto Gawronski; Coisas que a gente não vê, de Renata Mizrahi, direção de Joana Lebreiro; Sarau das Putas, criação coletiva, sob direção de Ivan Sugahara; Os sapos, de Renata Mizrahi, direção da autora e de Priscila Vidca.
Na área editorial, Maria Alice trabalhou em projetos de livros de diversos autores, como: Bastidores, coleção em dez volumes, de Simon Khoury; Tragédia, o mal de todos os séculos, de Glorinha Beutenmüller; Rio de Cantos 1000, de Custódio Coimbra; O que é isso, maconheiro?”, de Furio Lonza. Além dos livros de arte: Desenhos – José Bechara, de José Bechara; De braços abertos – Cristo Redentor 80 anos, de Maria Isabel Noronha; Blocos de carnaval do Rio de Janeiro, de Aydano André Motta. E também apresenta obras de sua própria autoria, como: Bibi Ferreira, uma vida no palco (com publicação em inglês: Bibi Ferreira – a life on stage) e Arte popular in natura, coleção em cinco volumes de artesanato genuinamente brasileiro. Maria Alice Silvério trabalhou, também, em filmes documentários como: O professor da farinha, Seu Bené vai pra Itália e Seu Bené e Dona Maria”, de Manuel Carvalho; Arte popular in natura, de Gloria Mayworm; além de um programa de televisão – Bagunça na Cozinha, Canal Futura.
BEATRIZ WHYTE BRAGA
Desenhista Gráfica
ALESSANDRO BRANDÃO
Programador
Gerente de Programação na Beepecriaoc Arte desde 2019. Ator, bailarino, diretor, produtor artístico. Possui sete direções em teatro, seis em dança, uma direção de cinema. Realizou a ”trilogia Beckett”, dirigida pelos irmãos Guimarães. Como ator, já acumulou em seu currículo mais de 30 peças de teatro, 14 balés de repertório, 22 espetáculos de dança contemporânea, 3 longas-metragens e 6 curtas-metragens, 4 novelas. Protagonizou a peça “os Demônios”, com direção de Antônio Abujamra. Integrou o Elenco de “Vestido de noiva”, com Direção de Caco Coelho. Foi interprete da cia baSiraH de dança contemporânea por 11 anos. Trabalhou com grandes diretores como Hamilton Vaz Pereira, Hugo Rodas, Charle Müller e Claudio Botelho, João Fonseca, Dennis Carvalho. Integrou o elenco da novela Pega-Pega da Rede Globo de Televisão. É ator profissional formado pelo curso de Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade de Brasília – UNB. Bailarino clássico e contemporâneo formado pela Academia de Dança Clássica de Brasília. Estudou canto lírico em Portugal.